quarta-feira, 16 de julho de 2014

Astrônomos de Yale descobrem sete galáxias anãs no universo

As primeiras observações só foram possíveis graças a um novo telescópio feito pelos pesquisadores de Yale, o Dragonfly Telephoto Array


(Info/Exame) Astrônomos da Universidade de Yale descobriram sete galáxias anãs que provavelmente estão em uma galáxia espiral vizinha. A descoberta pode dar novas pistas aos cientistas sobre a matéria escura e sobre a evolução das galáxias.

Os cientistas acharam as galáxias anãs que nunca tinham sido observadas anteriormente por causa de sua natureza difusa. As primeiras observações só foram possíveis graças a um novo telescópio feito pelos pesquisadores de Yale, o Dragonfly Telephoto Array.

O novo telescópio é feito por lentes teleobjetivas conectadas. Pieter van Dokkum, presidente do departamento de astronomia de Yale, disse em nota que essas lentes são do mesmo tipo das usadas em eventos como a Copa do Mundo.

A diferença é que, dessa vez, as lentes foram apontadas para o céu. Isso permitiu a exploração de uma região do espaço pouco estudada e de uma maneira totalmente inovadora, pois o telescópio é muito bom em detectar regiões de baixa luminosidade.

Agora que os cientistas já identificaram as galáxias anãs, querem descobrir onde exatamente elas estão no universo. Eles querem saber se elas orbitam a galáxia espiral M101 ou se estão mais perto ou mais distante de lá e só estão visíveis na mesma direção dessa galáxia.

Dragonfly Telephoto Array Segundo Allison Merritt, líder da pesquisa, esses objetos podem ajudar a dar força para algumas teorias sobre a formação das galáxias.

Também podem ser um indício de que existem milhares delas no céu que ainda não foram detectadas.

Para descobrir, os pesquisadores farão novas observações. Além de descobrir novas galáxias, a equipe busca restos de colisões de galáxias antigas.
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