terça-feira, 21 de outubro de 2014

Discos galácticos


(Pesquisa Fapesp) Os astrônomos hoje estão certos de que muitas das galáxias atuais são o produto de repetidos encontros entre galáxias menores que se fundiram após colidirem. Estudos teóricos mais antigos, porém, sugeriam que o resultado da colisão entre duas galáxias de tamanho semelhante daria origem a uma galáxia com a forma de uma mancha elíptica uniforme. Embora algumas galáxias sejam assim, a nossa galáxia, a Via Láctea, e a maioria das outras possuem um formato bem diferente: 70% delas contêm uma parte em forma de disco.

Para confirmar se galáxias com disco também surgem a partir de colisões, um grupo internacional liderado pela astrônoma Junko Ueda, da Sociedade Japonesa para a Promoção da Ciência, analisou imagens do estágio final de colisões de galáxias obtidas por uma rede de radiotelescópios operando em todo o mundo em coordenação com o observatório Alma, no Chile. A equipe conseguiu mapear a forma e a velocidade das nuvens de gás das galáxias criadas a partir dessas colisões. Os dados publicados em agosto no periódico The Astrophysical Journal Supplement revelam que das 30 galáxias estudadas 24 contêm gás que se aglomerava na forma de um disco em rotação, semelhante ao das galáxias com disco.
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